O turismo de vida selvagem tem um apelo global crescente, e a gestão de encontros entre turistas e vida selvagem é uma questão importante para a indústria do turismo e agências de gestão. Combinando teoria e métodos dos campos da antropologia, turismo e ciência ambiental, este estudo emprega uma lente de construcionismo social para compreender questões pertinentes à gestão das interacções homem-vida selvagem em cenários turísticos. Centra-se em dois estudos de caso, de gestão de dingo na ilha Fraser em Queensland e de gestão de pinguins na ilha Penguin na Austrália Ocidental, mas oferece lições valiosas para a compreensão de todas as interacções entre homem e vida selvagem. A abordagem interdisciplinar exige uma coexistência entre as pessoas e a vida selvagem que pode ser alcançada através de uma avaliação crítica dos entendimentos comuns do antropomorfismo e do dualismo humano-natureza que frequentemente reflectem um legado colonial. Este livro contém valiosos conhecimentos sobre turismo de vida selvagem que apelarão aos gestores de áreas naturais, bem como aos turistas que optem por visitar essas áreas. Também oferece tópicos de interesse académico para estudiosos nos campos do turismo, gestão da vida selvagem, ciências ambientais e antropologia.