Em "A chinela turca", Machado de Assis transporta o leitor para o Rio de Janeiro do século XIX e apresenta Duarte, um jovem bacharel ansioso por ir a um baile ao lado de Cecília. Seus planos, no entanto, desmoronam quando o major Lopo Alves aparece de surpresa e insiste em ler o manuscrito de uma peça que escrevera.
Preso à visita incômoda, Duarte mergulha em uma narrativa dentro da narrativa: a história de uma chinela roubada e das suspeitas que recaem sobre um bacharel. Entre aborrecimento e ironia, Machado constrói um conto que brinca com a linha tênue entre realidade e ficção, expondo o ridículo das vaidades literárias e o peso dos compromissos sociais.